SAL NEGRO - KALA NAMAK
Boa noite pessoal,
Continuando com as informações sobre os tipos de sais, vamos saber alguma coisa sobre o sal negro, ou KALA NAMAK, que acreditem, é o mesmo SAL ROSA DO HIMALAYA. Para isso vamos saber o porquê da cor rosa ao negro violáceo.
Hoje em dia, a necessidade de sabermos a procedência do que estamos consumindo, do quão benéfico ao nosso organismo são os produtos que encontramos cada vez em maior quantidade, diversidades e marcas, tem-se tornado uma necessidade prioritária, pois a cada dia consumimos mais e mais itens adulterados, com inúmeros produtos químicos, que nada mais fazem a não ser deteriorar cada vez mais a nossa saúde.
Por isso é de extrema importância que nos mantenhamos informados sobre todo e qualquer item que consumimos e que não nos deixemos levar pelos modismos que nos colocam numa engrenagem da grande indústria de consumo que só fazem enriquecer pessoas inescrupulosas e que invariavelmente quase nunca nos levam ao melhor caminho. A nossa saúde agradece cada informação que agregamos no nosso dia a dia. Chegaaaa!!! Vamos a esse sal tão peculliar !!!!
KALA NAMAK
O sal negro, também conhecido como Kala Namak e ainda Sanchal, provém das minas vulcânicas ao norte da Índia, do Paquistão e ainda dos lagos salgados de Sambhar ou Didwana no Rajastão (Índia).
O sal negro ou Kala Namak (Kala = negro e Namak = sal) é uma variação do sal rosa do Himalaya. Para que cheguemos ao sal negro, ele é aquecido a uma temperatura de 900° centígrados e cozido por 36 a 48 horas aproximadamente, mexendo sem cessar. Quando ele atinge seu ponto de fusão a mais de 803° centígrados, ele começa a ferver e nesse momento agrega-se menos de 1% de salsola stockisii (tipo de arbusto que contém carbonato de cálcio). Com essa adição o carbono contido produz carbonato de sódio, o qual faz aumentar ligeiramente o valor do PH do Kala Namak. Durante o processo do cozimento são retiradas amostras do sal, o qual se tornou líquido, para ser resfriado e em seguida temperado por especialistas até se obter um um resultado satisfatório. Paralelamente é feita uma análise laboratorial para confirmar a pureza desejada. Se o gosto e a análise são satisfatórios, o Kala Namak é fundido e resfriado ainda durante 24 horas até que o sal volte novamente à forma sólida. Os blocos de sal são pretos tornado-se rosa e violeta quando reduzidos a pó.
O Kala Namak é muito utilizado nas cozinhas da Ásia (Bangladesh, Índia e Paquistão) como condimento. O cloreto de sódio nele contido lhe confere um gosto salgado, o sulfato de ferro lhe confere a cor rosa acinzentado e sulfato de hidrogênio lhe dá um odor bem particular de gemas de ovos cozidas, um atributo, aliás, que recentemente atraiu a comunidade Vegana na elaboração de pratos sem ovos.
Possui propriedades laxativas e tem também o poder de melhorar a vista, cicatriza a pele (em particular acnes), alivia as irritações das mucosas, e relaxa os músculos das articulações. Como o seu primo, o Sal Rosa do Himalaya, ele não é iodado e, portanto é menos rico em sódio do que o sal marinho. Na cozinha é utilizado em chutneys, saladas de frutas, raitas e em qualquer tipo de fruta, e vai ainda maravilhosamente bem em sucos de frutas e aperitivos. Como digestivo ele pode ser mastigável ou ainda diluído em água. No banho ajuda o organismo a eliminar as toxinas, auxiliando ainda a relaxar e acalmar os músculos.
Pode ser conservado por 5 anos aproximadamente após aberto em recipiente fechado e ao abrigo da luz.